Nasci pra o lombo dos potros De mango e freio na mão E não nasceu nenhum bagual Que me fizesse lamber o chão ♪ Eu me preparo Quando o dia acorda os galos Encilho o melhor cavalo Que o patrão tem no curral Vou pro rodeio Enfrentar um desafio Avisar pra quem não viu Vou montar este bagual É no palanque Que eu aperto o rampão Peço a Deus a proteção Pra que nada me aconteça Só espero um grito Pra que eu saia no ventera Esporeando na paleta E dê-lhe mando na cabeça E lá me vou Apostando só na sorte Não quero pensar na morte Pois não vim para sofrer Sou um ginete E não procuro inimigos Só quero mais um amigo Pros meus arreio até morrer E lá me vou Apostando só na sorte Não quero pensar na morte Pois não vim para sofrer Sou um ginete E não procuro inimigos Só quero mais um amigo Pros meus arreio até morrer ♪ Saltemos juntos E já se ouviu o primeiro berro Acarquei firme meus ferro Pra o jeito de não sobrar Não posso levar tombo E com gente a minha espera Se o inverno for intenso Eu vou domar na primavera Lá pelas tantas Afroxo lombo e se emtrega Deixa de ser maleva Carborteiro e redomão Trago pro rancho De acabresto no costado Deixou de ser aporreado E vai servir pro meu patrão E lá me vou Apostando só na sorte Não quero pensar na morte Pois não vim para sofrer Sou um ginete E não procuro inimigos Só quero mais um amigo Pros meus arreio até morrer E lá me vou Apostando só na sorte Não quero pensar na morte Pois não vim para sofrer Sou um ginete E não procuro inimigos Só quero mais um amigo Pros meus arreio até morrer ♪ E lá me vou Apostando só na sorte Não quero pensar na morte Pois não vim para sofrer Sou um ginete E não procuro inimigos Só quero mais um amigo Pros meus arreio até morrer E lá me vou Apostando só na sorte Não quero pensar na morte Pois não vim para sofrer Sou um ginete E não procuro inimigos Só quero mais um amigo Pros meus arreio até morrer