Opa! ♪ Bora, solte a vanera ♪ Ali vem um desses tauras Que no calor das refregas forjou-se sobre um cavalo Teve a pampa por escola A lança, a espada, a pistola, o tino para guiá-lo Não sendo dono da terra Peleara como se fosse o senhor da sesmaria Esquartejando horizontes Redesenhou mil confrontes nas épocas mais bravias E vai essa rude estampa Mescla de raiva e carinho Bravuras abrindo caminho Que a liberdade é um chamado Que a liberdade é um chamado Não ajuste fratricidas De contas que nem são suas Verdades galopam nuas No pago sendo esporeado Wellington Machado ♪ Vai ser o diacho (lá adiante) Talvez a morte (levante) num flanco de descampado Com sorte sobra-lhe a vida E as cicatrizes surtidas de um direito conquistado E do decênio cruento Que resta ao tempo e ao vento lições pra se repensar Quem sabe o futuro entenda Que se resolvem contendas noutras formas de pelear Quem sabe o futuro entenda Que se resolvem contendas noutras formas de pelear E vai essa rude estampa Mescla de raiva e carinho Bravuras abrindo caminho Que a liberdade é um chamado Que a liberdade é um chamado ♪ E vai essa rude estampa Mescla de raiva e carinho Bravuras abrindo caminho Que a liberdade é um chamado Que a liberdade é um chamado Que a liberdade é um chamado ♪ Viajei!