Ninguém ouviu um soluçar de dor No canto do Brasil Um lamento triste sempre ecoou Desde que o índio guerreiro Foi pro cativeiro e de lá cantou Negro entoou um canto de revolta pelos ares Do Quilombo dos Palmares, onde se refugiou Fora a luta dos inconfidentes Pela quebra das correntes, nada adiantou E de guerra em paz de paz em guerra Todo o povo dessa terra Quando pode cantar Canta de dor, ô Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô E ecoa noite e dia É ensurdecedor Ai, mas que agonia O canto do trabalhador Esse canto que devia ser um canto de alegria Soa apenas como um soluçar de dor, ô Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô ♪ Ninguém ouviu um soluçar de dor No canto do Brasil Um lamento triste sempre ecoou Desde que o índio guerreiro Foi pro cativeiro e de lá cantou Negro entoou um canto de revolta pelos ares Do Quilombo dos Palmares onde se refugiou Fora a luta dos inconfidentes Pela quebra das correntes, nada adiantou E de guerra em paz de paz em guerra Todo o povo dessa terra Quando pode cantar Canta de dor Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô E ecoa noite e dia É ensurdecedor Ai, mas que agonia Um canto do trabalhador E esse canto que devia ser um canto de alegria Soa apenas como um soluçar de dor Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô Ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô