O quase morto, passo, o quase morto, morre
O quase morto, vivo, o quase morto, esmola
Se cai de morto, fala, finge de morto, chora
Se pipoca que morre noutra hora
Um pulo, um grito: Salve o mito
Preso por preso, palito
♪
Sem casa o morto passa, sem cama o morto chora
Nem sabe morto vivo, sem mola o morto, rola
Caminha solto à frente, mas não se sabe a hora
Se ainda é morto bicho, se o bicho é morto agora
Se língua o grito: Não salve o mito
Preso nos dentes, aflito
♪
Se Deus machuca quem cedo madruga
E isso tem na bebida, na esquina
Tem na família, enxota a filha
Em nome de Deus, mata e extermina
E na chapinha, quando entope calçado sua sola
Da comida e o resto alumínio do Godóia
♪
Aflito corre à noite, o dia é claro, aurora
Não sabe bem se é tarde ou passado agora
Se sua idade é nova, se é velha a sua hora
O menino ou menina de fardo joga bola
Apito de sirene, o grito de aflito
Dente por dente no grito
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