Acendo um cigarro molhado de chuva até os ossos E alguém me pede fogo, é um dos nossos Eu sigo na chuva, de mão no bolso, e sorrio Eu estou de bem comigo, e isso é difícil Eu tenho num bolso uma carta Uma estúpida esponja de pó de arroz E um retrato meu e dela Que vale muito mais, muito mais do que nós dois Eu disse ao garçom que quero que ela morra Olho as luas gêmeas dos faróis E assovio: somos todos sós Mas hoje eu estou de bem comigo, e isso é difícil Ah, vida noturna, eu sou a borboleta mais vadia Na doce flor Da tua hipocrisia ♪ Eu disse ao garçom que quero que ela morra Olho as luas gêmeas dos faróis E assovio: somos todos nós Mas hoje eu estou de bem comigo e isso é difícil Ah, vida noturna, eu sou a borboleta mais vadia Na doce flor Da tua hipocrisia