Minha espada, meu arco Um passo no meio um vidro, um corpo São Paulo, as ruas estreitam com a chuva E o vão, coração vazio Eu perco as horas no pátio No meio da rua, carona de vento Desci na primeira estação Seu nome é Consolação Augusta, faço a viagem Eu parto, eu vago Sem juízo eu vou Descer na primeira estação Consolação Augusta, eu faço a viagem Minha casa, meu quarto Um trago de vinho a quem vem Um abraço, bem-vindo São Paulo de lua e garoa Na esquina se vão pessoas partindo Eu vejo, as horas não param Te beijo no espaço de tempo inventado Desci na primeira estação Seu nome é Consolação Augusta, faço a viagem Eu parto, eu vago Sem juízo eu vou Descer na primeira estação Consolação Augusta, eu faço a viagem Minha espada, minha casa, meu arco Meu quarto, um passo, um trago No meio, de vinho, um vidro Um abraço, um corpo bem-vindo São Paulo, as ruas - garoa - se estreitam Na esquina, com a chuva se vão pessoas Coração partindo vazio Eu vejo as horas no pátio não param Te beijo - no meio da rua - no espaço Carona de vento, de tempo inventado Desci na primeira estação Seu nome é Consolação Augusta, faço a viagem Eu parto, eu vago Sem juízo eu vou Descer na primeira estação Consolação Augusta, eu faço a viagem