Veio o caboclo da mata O índio pajé brasileiro, veio o xamã Veio a jibóia gigante Fazendo escolta pro mestre Juramidam Veio da selva a jurema Em cada relva, um poema do Juremá Veio a umbanda sagrada Sob os auspícios do grande rei Oxalá! Vieram deuses do oriente, a serpente dos sete portões Cada um com uma cor diferente Cada cor, vinte mil mirações Clara, Francisco e a fauna Na minh'alma, animais de poder Da Sibéria vieram os lobos E da China, vieram dragões Anjos e arcanjos atrás de Miguel Branca é a fraternidade dos céus Rasga-se o véu Saint Germain é lei da paz e harmonia Regendo todos os seres de luz Cristo Jesus me chamava e sorria Fora da cruz Dentro da graça amorosa de mãe Maria ♪ A mensagem foi direta Andem mais em linha reta Venham à mim Deixo vocês á vontade Cada um com uma verdade Mas venham à mim Sou a cigana e o santo A benzedeira e o canto de um pastor Sou seu irmão muçulmano... Sou o poder soberano na luz do amor Sou "Nosso Lar" e Aruanda Sou quem manda na Gaia, titã Sou quem manda no espaço e no tempo Eu vou ontem e fui amanhã Eu sou a vida e a morte na criação Sou o primeiro choro da criança Sou o último olhar do ancião O último olhar do ancião me dizia Que toda terra há de saber um dia Todo ser é divino ouve o sino O atabaque e a flauta de Krishna Regendo todos os seres de luz Cristo Jesus me chamava e sorria Fora da cruz, dentro da graça amorosa de mãe Maria Minha mãe Minha mãe Minha mãe!