Toda onda que há em mim é muito grande (Muito grande) Onda aqui em mim é enorme (enorme) Gigante (gigante) Devaneio, sou vento Assim me voy, uh-uh Como que ficaram? Ei (como que ficaram?) Como que ficarão? Depois de ver o céu cair, ei Onde eu quis desaguar? Desconfio do tempo E o meu peito acicular Enquanto isso a flor da idade me invade Calor da tarde invadir Com que olhos cê vai me ver? Ou com os olhos de quem? Quem fecha eles pra me sentir? E nos ver enfim Se os semáforo se apagam O que fazem? Se supôs me incendiar Não me apaguem, não, uh Caminho com minha sombra Meu caminho não me assombra E os gritos pela manhã Rastros sem olho nu Desculpa o exagero Queria tempestade em um copo seco Molhar meu tento Teus olhos negros (teus olhos negros) Se foram na escuridão Numa madruga infinita Seus olhos se foram, se foram Sem despedida, ê, sem despedida Ao som do apego permito nova canção Nova versão de um velho corpo Mesma cidade, novos trampos Quando o sorriso dura pouco Quê que polui o meu rosto? Sou passageira, viagem sempre é Ocupo o meu próprio mundo Onde tudo vale nada Onde viver nunca mata Quanto que custa migalhas? Amar disposta E ser o que quiser Saiba que eu sempre estarei aqui Sempre, sempre, sempre Eu sempre estarei aqui ♪ Eu sinto o teu olhar, me arde o coração Preciso desaguar nos rios Essa solidão que insiste em enraizar Aqui dentro de mim, no peito Vou me subverter à falta Ah, falta, o que você me faz? Caminho é certo Me leva pra cantar Palavras soltas Sentido hão de achar Algum lugar Certezas, clarezas Critérios pra ficar Leveza, pureza Aqui dentro de mim, aqui Fecho os olhos pra poder te ver Sigo mesmo se eu quero hesitar Sempre foi difícil sem você Nunca consegui me acostumar Na imensidão do teu olhar (eu juro) Nunca esquecer, quero me arriscar Teus olhos negros Me encontram na escuridão E o meu sossego Se parte em confusão