E o sol continua a brilhar Enquanto meu mundo profundo desaba Difícil seguir confiante refém De um sistema tão agonizante Cansado de ser enganado Meu povo explorado com tanto cinismo A hipnose é implantada e ficamos Na mão de um sistema sinistro Canalha aparece só na eleição Desaparece que nem um cuzão Preciso de voto a ganância e o dinheiro E o pai de família segue no vermelho Despejo, desespero Verdade eu só vejo no espelho Ou você luta pra morrer de pé Ou seu destino é viver de joelhos Enquanto a humanidade espera a salvação O covarde está contente com o suor dos meus irmãos Eu falo pra você, me parte o coração A ganância dominou, contaminou a multidão Enquanto a humanidade espera a salvação O covarde está contente com o suor dos meus irmãos Eu falo pra você, me parte o coração, a ganância dominou Preconceito, não aceito Surgiu por aqui um novo pensamento Ninguém é melhor que ninguém Quando você prioriza o respeito Sigo firme em busca de espaço O caminho é estreito o recurso é escasso Na melodia o meu desabafo Veja a tristeza que escorre dos traços A humanidade espera salvação O gravata tranquilo em sua mansão Transformando o suor do meu povo Em objeto de ostentação Eu encaro eu reajo eu enfrento O meu som vem de dentro do peito Pra não dizer que não falei das flores Crisântemos resiste ao relento ♪ Enquanto a humanidade espera a salvação O covarde está contente com o suor dos meus irmãos Eu falo pra você e me parte o coração A ganância dominou, contaminou a multidão Enquanto a humanidade espera a salvação O covarde está contente com o suor dos meus irmãos Eu falo pra você e me parte o coração, a ganância dominou