Espichei o laço para contar as armadas
Encilhei meu cavalo e me larguei pra invernada
A lida começou cedo, bem no fim da madrugada
A peonada reunida e na volta a cachorrada
Hoje tem marcação, tiro de laço e palheteada
Pra que cheira castração, separar um bagual de guarda
Trocar o gado de pastagem, vida de paciência e coragem
A força tem que andar junto, amadrinhando' alguns selvagem
Faço do campo o meu mundo e o lombo do cavalo uma liberdade
Enquanto Deus permitir que não falte idade
Faço de tudo um pouco, assim me criei em meio a simplicidade
Não reclamo de nada, pois vivo a minha verdade
Ah, como é bom a lida
Eu vivo no campo, no lombo do cavalo, esta é a minha sina
Ah, como é bom a lida
Deus me botou no mundo pra ser assim, esta é a minha vida
Ah, como é bom a lida
Eu vivo no campo, no lombo do cavalo, esta é a minha sina
Ah, como é bom a lida
Deus me botou no mundo pra ser assim, esta é a minha vida
Pra cantar com o Tchê Barbaridade
Paulo Feijó e Grupo Mais Gaúcho
Oi, gurizada
Faço do campo o meu mundo e o lombo do cavalo uma liberdade
Enquanto Deus permitir que não me falte a idade
Faço de tudo um pouco, assim me criei em meio a simplicidade
Não reclamo de nada, pois vivo a minha verdade
Ah, como é bom a lida
Eu vivo no campo, sob o lombo do cavalo, esta é a minha sina
Ah, como é bom a lida
Deus me botou no mundo pra ser assim, esta é a minha vida
Ah, como é bom a lida
Eu vivo no campo, sob o lombo do cavalo, esta é a minha sina
Ah, como é bom a lida
Deus me botou no mundo pra ser assim, esta é a minha vida
Deus me botou no mundo pra ser assim, esta é a minha vida