Tá aí a história do casório da filha mais nova
Do velho Medeiros, rapaziada
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Ai, bate casco, zaino velho, quero chegar bem ligeiro
Bate casco, zaino velho, tem festança nos Medeiros
Bate casco, zaino velho, quero chegar bem ligeiro
Bate casco, zaino velho, tem festança nos Medeiros
Dei de mão na gaita velha, pus na garupa do pingo
Num galope entonado pra estância fui seguindo
Fui tocar lá nos Medeiros numa tarde de domingo
Fui tocar lá nos Medeiros numa tarde de domingo
O galpão tava enfeitado com flores de maçanilha
O perfume se sentia lá de riba da coxilha
Tio Medeiros empolgado com o casamento da filha
Tio Medeiros empolgado com o casamento da filha
Ai, bate casco, zaino velho, quero chegar bem ligeiro
Bate casco, zaino velho, tem festança nos Medeiros
Bate casco, zaino velho, quero chegar bem ligeiro
Bate casco, zaino velho, tem festança nos Medeiros
E a boia, tchê?
Era buena barbaridade
Quatro capão, quatro vacas se enroscavam no braseiro
Quatro porco e mais galinha e um panelão de puchero
Boia buena era de sobra na festança dos Medeiros
Boia buena era de sobra na festança dos Medeiros
O padre fez o casório debaixo de um figueirão
A mais nova dos Medeiros com o mais véio' do Zecão
Se espalhavam no terreiro gente de todo rincão
Se espalhavam no terreiro gente de todo rincão
Ai, bate casco, zaino velho, quero chegar bem ligeiro
Bate casco, zaino velho, tem festança nos Medeiros
Bate casco, zaino velho, quero chegar bem ligeiro
Bate casco, zaino velho, tem festança nos Medeiros
E os convidados, Chirô?
Era de importância de ver
Convidados de importância nesse acontecimento
Os Cardoso e os Fogaça, 'inté as gurias do Bento
Os Bicudo e os Pimentel chegaram neste momento
Os Machado e os Cabral também vieram ao casamento
Pra soleira do galpão a indiada foi chegando
Pois o bem bom da festança tava recém começando
Tio Medeiros estoura o mango e bem alto foi gritando
Tio Medeiros estoura o mango e bem alto foi gritando
Gaiteiro!
Quê que é, rapaz?
Pode iniciar o fandango!
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