Novamente os Garotos de Ouro Cantando música do gaúcho maior Gildo de Freitas, nossa homenagem Me chamam de grosso, eu não tiro a razão Eu reconheço a minha grossura Porém, sei tratar a qualquer cidadão Até representa que eu tenho cultura Eu aprendi na escola do mundo Não fui falquejado em bancos colegiais Eu não tive tempo de ser vagabundo Porque quem trabalha, vergonha não faz Isso vem de berço, amigo Eu trabalhava, ajudava meus pais Sempre levei a vida de peão Porque no tempo que eu era rapaz Qualquer serviço era diversão Lidava no campo cantando pros bichos Porque pra cantar eu trouxe vocação Por isso até hoje eu tenho por capricho De conservar a nossa tradição E que nosso canto continua alegrando a todos Eu aprendi a dançar aos domingos Sentindo o cheiro do pó do galpão Pedia licença, apeiava do pingo E dizia adeus assim de mão em mão E quem conhece meu sistema antigo Reclamo por carta se eu estou mentindo São documentos que trago comigo Porque o respeito eu acho muito lindo Vamo respeitar, pra ser respeitado Minha sociedade é meu CTG Porque lá existe a dignidade E não se confunda, eu explico o por que Os traje das moças não são à vontade E se por acaso, um perverso sujeito Querer fazer uso e abusos de agora Já entra o machismo impondo respeito E arranca o perverso em seguida pra fora É a lei do velho Rio Grande Ô mocidade, associem com a gente Vá no CTG e leve um documento Vão ver de perto que dança decente E que sociedade de bons casamentos Vá ver a pureza, vá ver alegria Vá ver o respeito dessa sociedade Vá ver o encanto das belas gurias Que possam gerar uma felicidade Vamo fechando as porteira, gaiteiro