Kishore Kumar Hits

Doist - Tiro, Porrada & Bomba текст песни

Исполнитель: Doist

альбом: Tiro, Porrada & Bomba


Foram vocês que criaram esse monstro
Agora ninguém quer ver o DK por perto
É que eu sempre agi certo no caminho errado
Por isso que eu sou o errado que tá dando certo
Se tu vir de preconceito, vai ganhar porrada
Nesses racistas safado vamo tacar bomba
Se tu bate em mulher, eu vou te encher de tiro
Porque agora eu tô no beco só fazendo a ronda
Foram dias de insônia, triste dona Sônia
Ela crente e seu filho no meio da doideira
Tô em cima da minha laje fumando maconha
Com meu medo amarrado tudo na coleira
Eu queria ser um favelado se formando
Pra não ser um favelado que tá inconformado
Mas eu sou um favelado que tá te afirmando
Que é melhor nóis ir pra guerra que morrer calado
Será que não perceberam que 'tamo atrasado?
Tem empresa no mercado dominando o mundo
Eles podem ter fuzil, pode ter blindado
Porque nada é mais forte do que nóis tá junto
Essa porra não é La Casa de Papel
E o crime tá bem mais pra origami
Meus amigos que tentou ser assaltante
Ou 'tão preso ou 'tão no céu
Vocês 'tão trocando tiro lá no pub
E eu tô pouco me fodendo pros story
Tô rimando com os olhos cheios de sangue
Pros moleque não pegar mais no revólver
A professora deu a vida pros aluno
Enquanto ela viu a creche toda se queimando
Fez bem mais do que esses MC de rap
Que só 'tão falando merda pra fazer o som do ano
Quando eu chegar de AK nessa porra, tu corre
Nessa porra, tu corre
Vê se não entra na frente do trem
Na frente do trem
Quando eu chegar de AK nessa porra, tu corre
Nessa porra, tu corre
Vê se não entra na frente do trem
Na frente do trem
E quando eu passar tu respeita (respeita)
Quando ver a tropa (tropa)
Tiro, porrada e bomba (bomba)
Canta toda hora (vai)
E quando eu passar tu respeita (respeita)
Quando ver a tropa (tropa)
Tiro, porrada e bomba (bomba)
Canta toda hora (vai)
Era tipo um convite
No auge da madrugada
E era uma festa no inferno
E nas ruas não se achavam nada
E elas sorriam pra mim
Querendo que o mundo explodisse
Todos os mares se abriam
Enquanto as sereias cantavam
E eu viajava entre o certo e o errado
Estava perto sempre, mesmo assim tão longe
Eu sei, eu sou um merda, é claro
E rodeado de mulheres que eu nem sei o nome
Querem tudo que eu tenho
Sentir o medo e desespero de morar no meu bairro
E o perigo de morar do lado do meu endereço
Invadir a minha mente
Saber tudo que eu penso e aguentar esse fardo
E há tanto tempo eu sigo nessa estrada
Se eu fico por aqui, eu levo tapa da polícia
E a gente reza sem saber de nada
Meus manos são levados sem nenhuma notícia
E ela me pergunta se tá tudo bem
Respondo pra ela: Não tá bem, normal
E quando você ver meu sinal, mete o pé
É só seguir toda radial
E eu passei pela boca, tava um clima quente
Eu via os menor num clima mil grau
O céu tá sem cores e o mar sem ondas
Tudo pelos ares, vendaval
Mas nessa madrugada eu esqueci da gente
Enquanto ela me beija seminua
Eu escrevi pra ela, senhora
E com o mesmo medo de 2013
E os menino lá do bairro querem ser o Raillow
E as menina aqui do lado querendo meu número
E elas me paqueram, elogia meu show
E eu explicando pro DK que eu não tava sendo burro
Aproveitar que toda minha raiva passou
E a brisa também e eu tô lúcido
Qual é, Dalsa?
Me expliquei, mas também não convenci minha mulher
O porquê do sangue no boot, não
É madeira, é pedra, é tiro, é bomba
É a porra toda, nóis é vida pouca
Nossa louca vida, nossa breve vida
Tipo vida louca, tipo que se foda
Tipo sem mancada e de longe palmeando
Que esses verme batido não 'tão passando
Se esse verme não entender o que eu tô falando
Cenário é tipo filme de terror
Tipo dois T mais pesado do que o Péricles
Marcelo é sexy, sexy tipo deita e vem
Nóis vindo tipo iraquiano
Eles disputam no cenário esse prêmio de falsiano
De 1100, a cada ronco eles olham
Falei pra botar fé que nosso trampo ia virar
Eu sou aquele mesmo mano lá da roda
Que onde chega, com sua presença ele incomoda
Eles pensaram que era apenas um cachê
Um quarto no hotel e duas hora de estrada
Mas é o dobro e vale o triplo
Que se minha mãe fizer faxina
Isso daqui não tá valendo nada
A cada linha, cobrança
A cada ano que se vai, é trabalho
Nóis 'tamo dando trabalho
Esses seus monstro não assustam ninguém
Enquanto daqui nóis tá vendo esse seu papel de otário
Enquanto aqui na saga eles não seguem
E o final fica breve, dois T tá leve
Tipo sono de quem nem dorme
Causando choque tipo quem morre, tipo quem sorry
Tipo vem e sobe, tipo vem e corre
Que nóis tá forte, que nóis tá brabo
Eu ralei um, cada peso é o fardo do, é o bocado
Cada fã é um preto para entrar na fila
Entra na minha se quer treta (na moral!)
E eu tô puxando a minha caneta pra não mirar com a luneta
Quando eu chegar de AK nessa porra, tu corre
Nessa porra, tu corre
Vê se não entra na frente do trem
Na frente do trem
Quando eu chegar de AK nessa porra, tu corre
Nessa porra, tu corre
Vê se não entra na frente do trem
Na frente do trem
E quando eu passar tu respeita (respeita)
Quando ver a tropa (tropa)
Tiro, porrada e bomba (bomba)
Canta toda hora (vai)
E quando eu passar tu respeita (respeita)
Quando ver a tropa (tropa)
Tiro, porrada e bomba (bomba)
Canta toda hora (vai)
Todo maquinado, porra
Num Logus preto, todo maquinado, porra
Num jogo onde rivais só serão rivais
Do tipo que corre, corre, mas sempre tá atrás
Sempre 'tão atrás, mas
Valeu, valeu os convite
Pode guardar a sua grana que eu não quero seu feat
Vai fazer feat na mala do Livina
Do que adianta amar o rap, mas trair sua mina? Bucha!
O tempo passa, eu tive que ser T-Rex
Pra não ter que embalar os quadradão de durex
Pra não ter que chegar em casa com cash
E explicar pra minha mulher por que tem sangue no AirMax
Porra, outro bazucão, entretanto
Sou claro demais pros preto, preto demais pros banco
Mas também quero ter uma casa no campo
Com grana limpa, sujo é só o uniforme do trampo
Favela Cria é o crime, é o time, é o clã
É o poder que poucos têm
A droga que vocês mais consomem
Não é essa merda que te vendem
Não são as mentiras que te contam
Nem todas as joias das imagens
É tiro, porrada e bomba
Tiro, porrada e bomba, ahn
Tiro, porrada e bomba
Tiro, porrada e bomba, sem massagem
Eu quero que se foda o seu dinheiro
Dinheiro eu tenho o meu, disposição vocês não têm
Tiro, porrada e bomba
Tiro, porrada e bomba, sem massagem
Tiro, porrada e bomba
Tiro, porrada e bomba, ahn
Se eu tô nos acesso, tu não tem sossego
Se pegar o caminho que eu sigo, não tem mais retorno
Dono das palavras que eu digo, não tem meio termo
Sequestro de homens do governo e nóis tacando fogo
Afogando corruptos no próprio sangue
A gangue dos moleque cobra o sangue dos irmão do morro
Crime realmente organizado, fechando o entorno
Toma sem acordo, ouvindo esses verme pedir socorro
E devolver o poder pro povo
Botando a cabeça de Jair
Até Ragnar me invejaria
Tu queria e não pode negar
Que em 500 anos foi só judiaria
Se tivesse a chance e ninguém fosse ver, ia me ajudar
Eu quero que se foda o seu silêncio
Silêncio é violência
E eu já me cansei de ver o preto gritar de dor
Dorme hoje não, que hoje a noite pra nóis é dia
Sem opção, botou a morte, pra nóis é vida
Nóis sente o cheiro, covarde sua
Geralmente a roupa é igual a sua
Vem com umas pergunta igual a sua
Pia no alto, porrada é chuva de surra
Nas mãos da favela, meu rap é luva
Na escola da vida, esse meu funk é livro
Se correr, é a tropa, se ficar, é o bicho
Em terra de pistola, esse meu verso é bico
Nessa história de vítima, minha caneta é de bandido

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