Ei mãe eu prometo tudo vai mudar Tô me esforçando dessa vez Pra fazer diferente E me perdoe se um dia Eu te fiz chorar E que a voracidade Eu sempre botei a frente De tudo que está a volta Eu sou proeminente Mais as vezes sou dominado Pelo meu rancor Talvez eu puxei do gênero Do meu pai Esse meu jeito tão fechado E meio quente Eu sempre odiei o verme Que vem me enquadrar E nunca escondi que eu odeio O sistema Que mexe no bolso do povo Através do imposto Aponta pra favela e diz que os ladrão Vem de lá Montam presídio, nos jogam Como bicho Invadem nossa área já chega Metendo tiro Atingiu um inocente, jogou o revolve Do lado com uma sacola de droga E a mídia publicou que era bandido Protuberante pontudo a proeminência Bojudo os boca suja que não fez Uma pro 15 Aqui e 3 e eu vou falar mais uma vez A mão que aponta muitas as vez E a carne que a dor não reside E nós que de menor que sempre Viveu o sufoco A base da pirâmide e a real estrutura E todo dinheiro do mundo e pouco Pra compra passagem pro mundo novo Onde o ódio não consiste E eu ainda me orgulho Em andar na favela Mesmo sabendo que a minha vida E constante subida Se o ego cresce ele mesmo derruba O castelo, a cena mucha De quem só age na mentira E eu só observo tô de cantoneira Vendo o louco monstrao Que escreve besteira faz tudo Por mídia por money rebola Hoje e só boombep mais no funk Eu vivi uns dias Batendo o martelo e tentando Cravar meu nome tem uma cota Geloca vazia sem nada no bolso Tu conhece a dor Mais não só ela como também Os verdadeiros amigos Valorizando sempre a vivência Com resiliência Se bater de frente O arranha céu derruba inimigo Tão deixa vir, Paga pra ver Vivendo a prova de jogos mortais Apostando todas as fichas Pra sobreviver Tão deixa vir, Paga pra ver Tão deixa vir, Paga pra ver Vivendo a prova de jogos mortais Apostando todas as fichas Pra sobreviver Tão deixa vir, Paga pra Ver Paga pra ver