De vez em quando, quando boto a mão nos cobre Não existe china pobre, nem garçom de cara feia Eu sou de longe, onde chove e não goteia Não tenho medo de potro, nem macho que compadreia Boleio a perna e vou direto pro retoço Quanto mais quente o alvoroço, muito mais me sinto afoito E o chinaredo, que de muito me conhece Sabe que pedindo desce meu facão na 28 Remancheio num boteco ali nos trilhos Enquanto no bebedouro mato a sede do tordilho Ouço mugindo o barulho da cordeona E a velha porca rabona retoçando no salão Quem nunca falta é um índio curto e grosso De apelido Pescoço, de rabona ao querendão ♪ Entro na sala no meio da confusão Fico meio atarantado que nem cusco em procissão Quase sempre chego assim meio com sede Quebro o meu chapéu na testa de beijar santo em parede E num relance, se eu não vejo alguém de farda, eu grito Me serve um liso daquela que matou o guarda E num relance, se eu não vejo alguém de farda, eu grito Me serve um liso daquela que matou o guarda ♪ Guardo o trabuco empanturrado de bala Meu facão, chapéu e pala e, com licença, vou dançar Nesses fandangos levo a guaiaca recheada Danço com a melhor china e que me importa de pagar? O meu cavalo eu deixo atado no palanque Só não quero que ele manque quando terminar a farra A milicada sempre vem fora de hora Mas eu saio porta afora e só quero ver quem me agarra Desde piazito a polícia não espero Se estoura a reboldosa me tapo de quero-quero Desde piazito a polícia não espero Se estoura a reboldosa me tapo de quero-quero ♪ Entro na sala no meio da confusão Fico meio atarantado que nem cusco em procissão Quase sempre chego assim meio com sede Quebro o meu chapéu na testa de beijar santo em parede E num relance, se eu não vejo alguém de farda, eu grito Me serve um liso daquela que matou o guarda E num relance, se eu não vejo alguém de farda, eu grito Me serve um liso daquela que matou o guarda E num relance, se eu não vejo alguém de farda, eu grito, grito Me serve um liso daquela que matou o guarda ♪ Salve, Santo Angelo! Salve, Missões! 'Tamo junto