ATARII BIT, J É que o mano na rima causa um funeral, Satisfação eu sou o crematório. Transformo em pó esses puto safado Com papo mandado e tão contraditório. Conforto em casa,comida na mesa A quarentena parece lazer, Mas Seu João ficou desempregado E não sabe mais o que faz pra comer. Vida que segue, é o que ele diz Tem a família para sustentar, Única renda que tinha na casa pois Dona Maria cuidava do lar. Sangue que pulsa, vida injusta O tempo é curto e nada é normal. Se não bastasse essas dificuldades Juliana a filha era especial. Todo cuidado ainda é pouco Mas com tão pouco, cuidado tem O Foda é pensar que esses porco, Que já tem tudo, não faz um bem Eu dou o papo e o burguês se espanta Me diz o que sente se alguém te explana? Nós vai tomar tudo viemo com gana Nós é Hobin Hood E Já tá de campana. Se correr o Covid pega Se ficar a fome ti come Para alimentar meu filho Eu mato até o super homem Se correr o Covid pega Se ficar a fome ti come Para alimentar meu filho Eu mato até o super homem Eu não disperdiço linha Aqui é só papo reto Odeio estrada com curvas Sou tão linear Minhas frases tão pesadas parecem concreto E o vírus desse rap tu pegar no ar. Eu tô focado nos meus passos Pra fazer o certo E não importa o que cês falem Eu não vou desviar E antes de vocês gritar, dizer que é hip hop Me dá uma prova que o próximo tu pode amar. Essa falta de compaixão parece brincadeira É desapego ao sentimento que gera o cuidar Se já existe, EPIDEMIA, tragédia e miséria, DOENÇA MENTAL só de pensar onde nois vai chegar. E nesse ciclo vicioso de juntar dinheiro, Tu esquece que o papel não vai ti alimentar. E essa faixa e pra ensinar vocês BOAS MANEIRAS. Dificuldade pra entender? Então repeti lá. O conteúdo é sempre insano, sim líricamente. Até entendo que é necessário revisar, Tocou o sinal acabou o tempo da minha matéria. Fiquem sentados que agora é aula do DK. Não tenta comigo vocês tão fudido, De todos novato eu sou o mais antigo, Eu to tipo simba sou o rei da selva, Dando gargalhada na cara do perigo. Pega essa matéria eu tenho gabarito, Um caderno aberto com os nome escrito E dou tutorial de matar playboy e sair na calada sem deixar vestígio. Só menor prodígio, cresce sem prestígio Mais um filho pródigo lotando presídio Morrendo de fome esperando o auxilio, Vendo sua vida toda em declínio. Em cima do prédio pensa em suicídio Em cima da moto pensa em latrocínio, Em cima do tatame sem ter patrocínio, Em cima da Lage com o lança míssil. Queimando o cheio de combustível Desculpa mãe o mundo e um hospício, Me tornei um homem do mais baixo nível Mais eu to cansado de ser invisível. Olhos conversíveis,coma irresistível Acho que meu caso é quase irreversível, Eu conheço a fome sem como é horrível Eu conheço os "homi" sem como é difícil. Tô quase pulando desse precipício, Desculpa não ser um homem de princípios Durmo até tarde eu sou cheio de vício, Não me encaixo em nada sou incompatível Não relaxo em nada eu sou imbatível Sem medo de homem sem medo da morte Sem contar com a sorte eu digo seja forte Por que não existe a palavra impossível.