Meu amor, minha terra, meu país Meu fruto saboroso na distância Meu quintal semeado de alecrim Que enfeitaste de ilusões a minha infância Minha terra de Agosto desejado Minha pipa de vinho morangueiro Minha noiva de Viana, meu brocado Meu jardim, meu recanto e meu canteiro Esta saudade que mata Este bem querer que perdura Daquele luar de prata Que revejo na lonjura Este destino fadista Que marcou o meu passado Por sonhos e palavras ditas Nos versos do nosso fado Meu país de fados magoados Que guitarras entoam noite fora Misturando nos acordes e trinados Saudades da família que lá mora Minha aldeia dos pares de namorados Que ao domingo se passeiam pela rua E que à noite se entregam, abraçados Jogando às escondidas com a lua