Trago este fado acelerado nas correntes do meu corpo, no meu sangue, no meu peito
Não há noite que me deite sem o coração correr
Sempre esta impaciência, este passo, esta urgência, esta dança em que um trinado me leva pra longe
E me deixa entregue a mim
Trago este fado acelerado que não passa pelos dias, pelas horas, pelo espaço
Tenho sempre este cansaço que não sei como vencer
A rima desta cantiga que me marca o andamento, os gestos, o pensamento que nunca desliga
E desgasta, o meu viver
Se lhe minto estou marcado, se o finto estou tramado
Se lhe fujo é só engano
Ele tem sempre outro plano desenhado para mim
Trago este fado acelerado que se arrasta pelos nervos, pela pele, pelos ossos
Cuido sempre dos destroços que ele deixa por aí
Este caminhar interno, este meu percurso eterno
Este espelho de vampiro em que não me revejo, e desejo, voltar a mim
Trago este fado acelerado mas toda a canção acaba quando o público se farta
Batam palmas, venha outra, que esta não tem mais para onde ir
Os versos são repetidos, os acordes conhecidos, a cadência corriqueira do quinto ao primeiro
Sem surpresas a seguir
Ainda sinto que fraquejo, ainda finto mas já vejo
Um princípio de incerteza
Na frieza desse plano que ele guarda para mim
Por muito que eu lhe resista e me saiba tão capaz
Noutro dia terei paz, mas hoje, será assim
Venha a fúria desse tema, as guitarras e o poema
Essa letra repentina
Hei-de desmontar a sina que ele guarda para mim
Por muito que eu lhe resista e me saiba tão capaz
Noutro dia terei paz, mas hoje, será assim
Por muito que eu lhe resista e me saiba tão capaz
Noutro dia terei paz, mas hoje, será assim
Não há noite que me deite sem o coração correr
Sempre esta impaciência, este passo, esta urgência, esta dança em que um trinado me leva pra longe
E me deixa entregue a mim
Trago este fado acelerado que não passa pelos dias, pelas horas, pelo espaço
Tenho sempre este cansaço que não sei como vencer
A rima desta cantiga que me marca o andamento, os gestos, o pensamento que nunca desliga
E desgasta, o meu viver
Se lhe minto estou marcado, se o finto estou tramado
Se lhe fujo é só engano
Ele tem sempre outro plano desenhado para mim
Trago este fado acelerado que se arrasta pelos nervos, pela pele, pelos ossos
Cuido sempre dos destroços que ele deixa por aí
Este caminhar interno, este meu percurso eterno
Este espelho de vampiro em que não me revejo, e desejo, voltar a mim
Trago este fado acelerado mas toda a canção acaba quando o público se farta
Batam palmas, venha outra, que esta não tem mais para onde ir
Os versos são repetidos, os acordes conhecidos, a cadência corriqueira do quinto ao primeiro
Sem surpresas a seguir
Ainda sinto que fraquejo, ainda finto mas já vejo
Um princípio de incerteza
Na frieza desse plano que ele guarda para mim
Por muito que eu lhe resista e me saiba tão capaz
Noutro dia terei paz, mas hoje, será assim
Venha a fúria desse tema, as guitarras e o poema
Essa letra repentina
Hei-de desmontar a sina que ele guarda para mim
Por muito que eu lhe resista e me saiba tão capaz
Noutro dia terei paz, mas hoje, será assim
Por muito que eu lhe resista e me saiba tão capaz
Noutro dia terei paz, mas hoje, será assim
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