Anda cá, bonita, que és o meu sangue, Para arrancares da campa um morto como eu sou. Anda cá, bonita, que és o meu sangue, Para arrancares da cama um torto como eu sou. Dá-me a voz das pedras, das pedras dá-me a voz. Não largar a festa, não largar a foz. Tenho um arcaboiço e uma faca afiada, Tenho esperança mas ainda não sou. Assim, loira e linda, que és o meu sangue, Para arrancar da campa um morto como eu sou. Assim, loira e linda, que és o meu sangue, Para arrancar da cama um torto como eu sou. Dá-me a voz das pedras, das pedras dá-me a voz. Não largar a festa, não largar a foz. Tenho um arcaboiço e uma faca afiada, Tenho alegria mas ainda não sou.