Doido, eu sei lá, sei lá É doido, sei lá, sei lá O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido É doido, é doido É doido, é doido É doido, é doido É, é doido O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido É doido, é doido É doido, é doido É doido, é doido É, é doido O português é assim Ferve em pouca água e descarrega em ti Quando toca no sucesso Não gosta de assumir Que dá o corpo ao manifesto E esquece no dia a seguir O português é assim (o português é assim) Ama quem magoa e perdoa quem é ruim Acolhe o que é de fora Explora o que é daqui Silencia o transtorno Com uma boa dose de vinho O português é assim (o português é assim) Não aplica não acredita Não investe em sí Será que existe alternativa Ou temos que admitir Que a nossa falta de auto estima Limita o nosso Q.I O português é assim É verde como as folhas verdes Que caiem no jardim Vermelho como o sangue Sangue de quem nos pôs aqui Azul como o mar Como o céu sem limite É assim o português Tem as estrelas do seu universo Presas num arnês Tem a agua tem a luz Tem a renda tem os estudos Sobrevive com menos de 600 euros Dinheiro nem o vemos Com o salário mínimo Como é que é possível Enchermos o frigorifico Como é que é possível Aguentarmos tudo isto E chegar ao fim do dia E ainda esboçar um sorriso Só pode ser doido... O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido É doido, é doido É doido, é doido É doido, é doido É, é doido O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido Eu sei lá, sei lá O português é doido É doido, é doido É doido, é doido É doido, é doido É, é doido