Não importa se é favela ou agreste do sertão Sempre há de ter uma peste, há de ter uma legião Isso não é de agora não, quando um já era muito E alguns eram multidão ♪ O uniforme, um jeans surrado, uns spike enferrujado O show só era bom se tu voltasse machucado Na camisa uma caveira, o rádio alto pra caralho Aporrinhava a rua inteira Desde os tempos do caverna e do bar do juvenal Antes mesmo do cd e do saravá metal Os farda preta de caveira deram um trato na tosqueira E construíram underground E construíram underground E construíram underground Farda preta Farda preta de caveira Farda preta Farda preta de caveira Era mais um meliante, um ativo militante Ou só representante da Brigada do Metal No interior do Amapá, em Madureira ou no Pará No Juramento ou Irajá (Alô, Irajá) Chapado de cachaça dando aquela bandeira "Zóio" sempre vermelhão e a desgrenhada cabeleira Roupa preta no verão não tem como se negar Que é uma peste metaleira É uma peste metaleira Que é uma peste metaleira É uma peste metaleira Farda preta Farda preta de caveira Farda preta Farda preta de caveira Farda preta Farda preta de caveira Farda preta Farda preta de caveira Ensaio mal arrumado lá no fundo do quintal Bateria improvisada no meio do matagal Continua um mistério, ainda ter quem leva a sério Fazer pacto com o mal