Amigo urso, saudação polar Ao leres esta há de te lembrar Daquela grana que te emprestei Quando estavas mau de vida e nunca te cobrei Hoje estás bem, e eu me encontro em apuros Espero receber e pode ser sem juros Este é o motivo pelo qual te escrevi Agora quero que saibas como me lembrei de ti Conjecturando sobre a minha sorte Tranportei-me em pensamentos ao Pólo Norte E lá chegando sobre aquelas regiões Vai vendo só quais as minhas condições Morto de fome, de frio e sem abrigo Sem encontrar em meu caminho um só amigo Eis que de repente vi surgir na minha frente Um grande urso, apavorado me senti E ao vê-lo caminhando sobre o gelo Porque não dizê-lo, foi que me lembrei de ti Espero que mandes pelo portador O que não é nenhum favor, estou te cobrando o que é meu Sem mais, queiras aceitar um forte amplexo Deste que muito te favoreceu O meu garoto já cresceu, dá cá o meu Dá cá o meu, vai, dá cá o meu, vai