Chama-se Maria Antónia E é fabricada em cauchú E vem da floresta amazónica Onde anda tudo nu Bonequinha de borracha Vives dentro de uma caixa Dá amor e ilusão Ao meu pobre coração Nunca desprezas nem ris Dos meus atributos viris Sorris com delicadeza Quando te visto de princesa Não és biodegradável Mas és bastante agradável Com os olhos sempre abertos Muito grandes, muito espertos És bem melhor do que aquelas Que são corsárias do amor Que prendem homens em trelas Conheço muitas, sim senhor (Foi num centro comercial, Que de repente surgiu no meio do nada, uma fada) Custou-me nove mil escudos Todas as minhas poupanças Mas tem cantinhos felpudos E as mais bonitas tranças Tu cumpres os teus deveres Como muita educação Em paga desses prazeres Eu dedico-te esta canção Bonequinha