Borboleta triste de asas reluzentes O que na alma sente não sei decifrar Talvez seja anseio de um amor oculto Que ficou sepulto com a dor de amar Borboleta triste de azulada asas Por que tu não casas tua dor a minha Viver a procura de um perdido sonho Eu também tristonho busco a paz que tinhas Vejo que divagar na distância a fora Procurando auroras de ilusões distintas Quando despedires alerta meus passos Talvez nos meus braços outro amor pressinta De um amor antigo vives prisioneira E tens por companheira erma solidão Como tu que ocultas tua dor no cofre Também clama e sofre o meu coração Saibas que padeço dores tem alivio Buscando convívio nas esquivas aves Sinto as mesmas dores que tu sentes na alma Sem fluir a calma das manhãs suaves O meu sofrimento talvez compreenda E por novas vendas leves o meu ser Borboletas triste se comigo casas Sobre tuas asas desejo morrer