Se há telhados de vidro Há estilhaços no chão Estendeu-te a mão amigo E tu culpas o puxão Em manobras de perigo Ninguém tem razão Faço o melhor que consigo Que a força destes laços não são só calores de verão Foi na brincadeira Fizemos asneira Não dá pra negar Iguais como dantes As noites errantes Dão pra tropeçar Nao há flores pra colher Nao há flores pra pisar Não há flores pra colher Não há flores pra cheirar Searas de trigo Curvadas de empurrão Torcidas de riso Pela brisa de alguma opinião Se há mal-entendido Ninguém tem razão E o melhor que consigo É ver da minha janela na tua os meus vidros no chão Foi na brincadeira Fizemos asneira Não dá pra negar Iguais como dantes As noites errantes Dão pra tropeçar Nao há flores pra colher Nao há flores pra pisar Nao há flores pra colher Nao há flores pra cheirar