Tenta me parar, eu não to com pressa Sua Ferrari estacionada na promessa E tudo é porta, eu vejo um olho em cada fresta Não tenta troca o assunto da conversa Tenta me parar, eu não to com pressa Sua Ferrari estacionada na promessa E tudo é porta, eu vejo um olho em cada fresta Não tenta troca o assunto da conversa Não tenta troca o assunto da conversa Nem sei se eu tô louco ou sóbrio De tristeza, óbvio Sede de suor, mas sem canseira, ócio Vejo esses manos, tipo a chuva ácida Vendendo o dilúvio e afogando em ódio Foco nessas notas e flash nesses muros No cinema sujo aprendo quase tudo E não sei quase nada do nosso futuro O resto é conversa ou sangue na calçada Fogo no concreto queima o imaginário Todo mundo em chamas O mundo todo: Chaves, portas e o dinheiro Fecha todas elas Salto da janela e dessa vida insana Para todo o tempo por meio segundo Acreditei que tudo era de verdade Tempo é areia e todo mundo é vidro Não é diferente: Vida, morte e grana