Um tédio bom o acometeu Mas nem esperava Ter uma mulher, um lugar só seu Quem sabe, cova rasa Tonto embrião que convenceu E cresceu um tolo Mas antes um na mão que dois no céu Uma fatia ao bolo Importaria se disser Quanto eu queria mesmo se puder Consertar suas farroupilhas por dizer O maltrapilho, o engodo, sem prestar Um tédio bom o comoveu Mas não valia nada Não houve ninguém, nem mesmo eu Rindo de suas piadas Tendo em vista o dom que floresceu Em ser um grande estorvo Fez jus ao peão que envelheceu Morreu, desintegrou De zombarias soube bem Mas preferia mais zombar também Pra variar receber um olhar, que não desdém Um gesto empático em talvez, alguém Entre má notas, tropeçando em si mesmo Caindo sem honra alguma, se cansou E deu a volta, não por cima Nem por baixo, mas passou A ser feliz E quem mal o diz Pros raios com o nariz