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Victor Biglione - Manhã de Carnaval - Live текст песни

Исполнитель: Victor Biglione

альбом: Live in Montreal


Uma vez, um menino foi passear no mato
E apanhou uma abóbora redonda
Que naquele tempo tinha o nome de coca
Chegou em casa, deu a coca de presente pra avó
Que a preparou e comeu
Mais tarde sentiu fome o menino
E voltou pra pedir a coca cantando
Minha avó, me dê minha coca
Coca que o mato me deu
Minha vó comeu minha coca
Coca, recoca que o mato me deu
Mas a avó que já havia comido a coca
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe um prato de angu
O menino não gostava de angu
Jogou angu na parede e saiu
Mais tarde ele se arrependeu porque deu fome
E ele voltou pra pedir o angu
Cantando assim pra parede
Parede me dê meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu
Mas a parede era muito mais esperta que o menino
Já havia comido todo o angu
Não tinha outra coisa pra dar
Deu-lhe um pedacinho de sabão
O menino não gostou da troca
Mas botou o sabão no bolso e seguiu o seu caminho
Lá adiante encontrou uma lavadeira
Lavando roupas sem sabão
Então ele disse
Logo você lavadeira, lavando roupa em sabão?
Tome este sabão pra você
A lavadeira aceitou
Logo depois ele se arrependeu porque sua roupa estava suja
E ele voltou 'pra pedir o sabão, cantando
Lavadeira me dê meu sabão
Sabão que a parede me deu
Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu
Mas a lavadeira já havia gasto todo o sabão do menino
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe uma navalha
O menino colocou a navalha afiada no bolso
E seguiu o seu caminho
Lá adiante encontrou um cesteiro
Fazendo o cesto de cipó de árvore
Só que ele não tinha faca
Ele cortava cipó com os dentes
Então o menino disse
Nossa! Cesteiro, você vai quebrar toda a sua dentadura
Tome esta navalha pra você
Mais tarde, ele se arrependeu
Porque sua barba estava crescendo
Então ele voltou pra pedir a navalha
Cantando assim pro cesteiro
Cesteiro me dê minha navalha
Navalha que a lavadeira me deu
Lavadeira gastou meu sabão
Sabão que a parede me deu
Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu
Mas o cesteiro havia quebrado ao meio
A navalha do menino
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe um cesto
O menino botou o cesto na cabeça
E foi andando, andando
Lá adiante, encontrou um padeiro que fazia o pão fresquinho
E botava o pão no chão
Fazia o pão fresquinho e botava o pão no chão
O menino não se conformou
E deu o cesta pro padeiro
Logo depois ele se arrependeu
Esse menino sempre se arrependia de dar as coisas
E voltou cantando
Padeiro me dê meu cesto
Cesto que o cesteiro me deu
Cesteiro quebrou minha navalha
Navalha que a lavadeira me deu
Lavadeira gastou meu sabão
Sabão que a parede me deu
Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu
Mas o padeiro havia vendido o pão junto com o cesto
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe um pão
Dessa vez o menino não estava com fome
Botou o pãozinho no bolso e seguiu o seu caminho
Lá adiante encontrou uma moça pobre, morrendo de fome
Sem nada pra comer
O que é que o menino fez?
Deu o pão
E logo depois se arrependeu e voltou cantando
Moça me dê meu pão
Pão que padeiro me deu
Padeiro vendeu meu cesto
Cesto que o cesteiro me deu
Cesteiro quebrou minha navalha
Navalha que a lavadeira me deu
Lavadeira gastou meu sabão
Sabão que a parede me deu
Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu
Mas a moça já havia comido o pão
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe uma viola
Ah, dessa vez o menino gostou
Subiu com a violinha no galho mais alto de uma árvore
E pois se a cantar e a tocar
De uma coca fiz angu
De angu fiz um sabão
De sabão fiz uma navalha
De uma navalha fiz um cesto
De um cesto fiz um pão
De um pão fiz uma viola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola (ê, violinha gostosa)
Dingli, dingli
(Com a minha violinha) que eu vou pra Angola
(Eu vou embora) dingli, dingli que eu vou pra Angola
(Lá vou eu) dingli, dingli
(Por esse mundão grande, sô) que eu vou pra angola
(Eta, mundo bão) dingli, dingli que eu vou pra Angola
(Eta violinha gostosa) dingli, dingli que eu vou pra Angola
(Ai minha viola) dingli, dingli
(Eu vou com você lá pra longe) que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola

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