Por onde andei ouvi falar do Ilê Aiyê Busquei nos versos um alento, um amor Nos quatro cantos, num só canto uma nação Falou mais alto, pois o negro não cansou Ilê é forte, faz a terra até tremer As nossas lágrimas no oceano se tornou Ah, vi mulheres muito tristes a implorar Por um carinho encontrar um desamor Eu sou Ilê (Eu sou Ilê) Eu sou Ilê Aiyê (Sou Ilê Aiyê) (Sou instrumento da raça) (Eu sou negro cultura, sou do Ilê Aiyê) Eu sou Ilê (Eu sou Ilê) Sou Ilê Ilê Ilê Ilê Aiyê (Sou Ilê Aiyê) (Sou instrumento da raça) (Eu sou negro cultura, sou do Ilê Aiyê) Faca de ponta de dois gume nos feriu Rasgando o peito, perfurando os corações Jorrando sangue, sobre a terra o pó do homem Homem de garra, estrutura Ilê Aiyê Na plama da mão Dez anos se foram como se fossem dez dias No dia a dia o Ilê Aiyê se consagrou E hoje junto a este bloco podem ver A alegria que tudo superou Eu sou Ilê, eu sou (Eu sou Ilê) Eu sou Ilê Aiyê (Sou Ilê Aiyê) (Sou instrumento da raça) (Eu sou negro cultura, sou do Ilê Aiyê) Eu sou Ilê, eu sou (Eu sou Ilê) Eu sou Ilê Aiyê (Sou Ilê Aiyê) Nossa senhora! (Sou instrumento da raça) (Eu sou negro cultura, sou do Ilê Aiyê) Faca de ponta de dois gumes nos feriu Rasgando o peito, perfurando os corações Jorrando sangue, sobre a terra o pó do homem Homem de garra, estrutura Ilê Aiyê Dez anos se foram como se fossem dez dia No dia a dia o Ilê Aiyê se consagrou E hoje juntos a este bloco podem ver A alegria que a tudo superou Eu sou Ilê, eu sou (Eu sou Ilê) Eu sou Ilê Aiyê (Sou Ilê Aiyê) (Sou instrumento da raça) (Eu sou negro cultura, sou do Ilê Aiyê) Eu sou Ilê, eu sou Na palma da mão, na palma da mão (Eu sou Ilê) Eu sou Ilê Aiyê (Sou Ilê Aiyê) (Sou instrumento da raça) (Eu sou negro cultura)...