Kishore Kumar Hits

Thiago Elniño - Trabalhar Sem Comer текст песни

Исполнитель: Thiago Elniño

альбом: A Rotina do Pombo


Melhor ficar calado, quando não se tem nada para dizer
Vida é milagre aqui registro o que que eu vim nesse plano fazer
Tirar um lazer se pá é merecido
Mas se falta tempo nós vai para missão
Aqui nós somos trabalhador
E 'tamo na fome de cumprir a função
De abrir uns caminho para quem vem de lá, jão
De onde o inferno é agora
Sangue que escorre, preto que morre
Mais uma mãe na perifa que chora
Socorro demora
Esperança vai embora
Mas nosso canto 'tá aqui para afirma
Que nós não vamo desistir, que nós não vamo se entrega
Lembra da Claudia e do Amarildo, nós 'tamo aqui para lembrar
Que a família sente saudade e que eles não vão voltar
Genocídio do povo preto, e o racismo 'tá para acabar
Assim que o último preto da terra a polícia executar
(Plow, plow) 18 em Osasco, 21 no Vidigal
De 93 a 2015 a coisa continua igual
O homem de farda é mal, mas o MC é caçador
E eu sou Hip Hop, meu Rap é denúncia
E eu vou te caçar onde quer que tu for (Vai)
Eu vou trabalhar até sem comer
Para que não falte aquilo que nutra o meu povo para vencer (Vai)
Que meus orixás venham me dizer
Os caminhos da alma e que eu possa melhor me entender
Eu vou trabalhar atá sem comer
Para que não falte aquilo que nutra o meu povo para vencer (Ei)
Que meus orixás venham me dizer
Os caminhos da alma e que eu possa melhor me entender
A gente que corta o pau, a gente faz a jangada
A gente que desce o rio e traz a pesca para casa
A gente acende a fogueira e celebra a caminhada
A gente que canta o amor que queima no peito igual brasa
E papo torto não tem asa para voar aqui quintal
Cobra querendo pagar de andorinha passa mal
Sou capoeira de Angola, sou nagô, sou ancestral
Sou griot contando histórias em uma jornada astral
Me identificado com o povo índio e preto que morre na mata e no gueto
Digite na wikipedia (Massacre de Soweto)
Para entender qual é o efeito de passar dos trinta para nós
Quando quem era para proteger veste farda e vira o algoz
E a música é nossa arma, instrumento de trabalho
E no caminho pro o nosso quilombo, rebeldia sempre foi atalho
Recompensa nem sempre é salário, liberdade nem sempre é dinheiro
E ainda hoje muito irmão, pede emprego no cativeiro
Eu vou trabalhar até sem comer
Para que não falte aquilo que nutra o meu povo para vencer (Vai)
Que meus orixás venham me dizer
Os caminhos da alma e que eu possa melhor me entender
Eu vou trabalhar até sem comer
Para que não falte aquilo que nutra o meu povo para vencer (Ei)
Que meus orixás venham me dizer
Os caminhos da alma e que eu possa melhor me entender

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