Tudo mudou Quando escutei Sergio Sampaio cantar Em nossas mesas de bares Em algum tempo também mudaram de lugar E foi bem assim Que senti Que esses novos ares, novos olhares São mais cruéis Em tantos silêncios e desacertos Eu não tenho nada pra lhe dizer Mentira, eu tenho Só ainda não sei o que é Entre tantos silêncios Ele ouviu você cantar E em tom febril replicou Como é que pode, ein? brincar com a paz De um coração adormecido há tanto tempo assim Não sei ainda, mas em dois mil e vinte e poucos é assim Não dê vacilo com a polícia de acetato E nem com as feras de nano motor Sem assovios nas vias públicas de ser opinião Em contrassenso não se sabe se ela respondeu Ou se simplesmente tornou-se a cantar Entre tantos silêncios e desacertos Entre tantos silêncios e desacertos Entre tantos silêncios e desacertos Há um mundo do avesso a enlouquecer Entre tantos silêncios e desacertos Entre tantos silêncios e desacertos Entre tantos silêncios e desacertos Há um mundo do avesso a enlouquecer Seriam então as nuvens sobrecarregadas Os aços reforçados em nossas casas Antenas pontudas e carros sedans Servindo à apps e sonho que extrapolou O sonho que extrapolou Não dê vacilo com a polícia de acetato E nem com as feras de nano motor Não dê vacilo... de acetato E nem com as feras de nano motor Não dê vacilo com a polícia de acetato E nem com as feras de nano motor Em tantos silêncios e desacertos