Eu parei o meu carro na poeira da estrada No meio da encruzilhada, numa obra abandonada No céu a lua cheia iluminava o nosso globo, Foi então que eu ouvi o som do uivo de um lobo. Um homem sorrateiro se aproximou da estrada E eu perguntei pra ele onde é que eu estava. E ele disse "eu vou contar e vê se mê entende: Isso aqui é o território do cara que nunca aprende". Quando eu entrei achei que estava vendo uma miragem Eu enlouquecia com a música selvagem. Havia apenas seis ou sete lobos na plateia E eu era um cão vadio no meio da alcateia. No céu a lua cheia iluminava o nosso globo E o som se misturava ao uivo de cada lobo. No palco uma figura espalhava sua mensagem Meio homem, meio lobo, cantando um rock selvagem. Quando o sol nasceu ensanguentando o horizonte Os lobos foram tomando as suas formas de homens, E agora quando eu vejo a encruzilhada em minha frente Eu sei que estou no território do cara que nunca aprende.