Quem é batalhador vive tentando, vai tentando viu?! Quem é bem sucedido, vai pagando, vai pagando mais! (Bem estar! x3) Quando eu tiver por baixo, num quero ouvir dizer: (Dever! x2) Tá tranquilo, nego, é só lazer! Eu não sei mais o que é pior Se é correr atrás desde que era menor Ou sustentar esses marajás com o meu suor Ou se é ver que eu sou um escravo Desse efeito em cascata Onde alguém mente, tu acredita E ainda por cima acha graça Todos são guerreiros Certamente, nossa gente num abre o berreiro Ser brasileiro, eu sei que num é sempre que isso é maneiro! E, se eu quiser curtir, recorro ao mestre cervejeiro Mas é difícil evoluir enquanto tento ficar inteiro Eu regendo essa orquestra De forma singela e simbólica Igual aos heróis do dia a dia, fora da tua parabólica Tudo agindo contra Pros fracos a fé desmonta Quando se acerta com as contas Vai e perde um trampo responsa Mano, puta que pariu, assim fica difícil Quando rola esses bagulhos Meu menor problema é o vício E eu disfarçando, passado Pensando em passá-lo Sem deixar transparecer De grana tá embaçado Eu espero com paciência, aguardo o retorno e persisto Só num acho que tinha que ser tipo um retorno de cristo Eternamente eu invisto, com bom futuro em vista Então é meio chato ter que dá esse rolé Assim, duro na pista Mas, quer saber? Também, quando tudo tá bem, briga com a esposa Que pensa que eu to aprontando Oh, Pai! por favor dê forças Pois já num cabe uma gota num balde que já está cheio Quando num é uma coisa é outra Pois é... o negócio tá feio! E assim nessa corda bamba, o grande maestro toca sua obra É uma tarefa bem mais árdua Quando cercado de cobras Quando cercado de mágoas Pode reger a trilha, pro fluxo das suas águas Equilibrando sua vida Sem nunca perder a batuta Sem perder a batida Ele vai de forma astuta sempre de cabeça erguida Bancando o equilibrista Usando de todo talento Pra tentar fazer tudo tá bem ao mesmo tempo