É apenas uma fantasia É apenas uma fantasia E você não consegue abrir mão Vencida a validade Desconectada da ação São apenas fantasmas Sem sangue nas veias Vivendo do passado Como religião Essa canção É apenas uma fantasia Essa canção Não tem um fim Essa canção É apenas uma fantasia São só palavras E a língua na boca E a boca quando diz Não Não há vida que não passe agora Por alguma forma sem razão Não há vida que não passe agora Por alguma ordem de destruição Não há corpo que não seja resto Cinzas de uma velha paixão Não há corpo que não seja gozo Pela desordem da imaginação Essa canção É apenas uma fantasia Essa canção Não tem um fim Essa canção É apenas uma fantasia Não tem um fim Essa canção é apenas uma fantasia Mas o que pode e o que quer essa língua Esse cisco no olho do tempo Tecendo rios Rios de pensamentos Rede de sentidos em correntes flutuantes no espaço Das cidades do interior Plasma, língua acesa, mariposa, coisa vaga A vertigem de um fantasma na sala de jantar Apenas uma fantasia Que não é perfeita como as luzes de neon Dos abjetos objetos da nossa servidão A servidão humana Oca Oca e informatizada Pelas tecnologias do eu Tecnologias do eu Mas o que pode e o que quer essa língua o carnaval a alegria E essa fantasia Resto de pulsão Sexo consumado Buraco sublimado Da nossa condição A condição humana O celular Narciso do outro lado Tá tudo dominado Tá tudo dominado? Mas o que pode e o que quer essa magia O desejo Mas o que pode e o que quer essa magia O desejo Esse cisco no olho do tempo Tecendo rios, rios de pensamento Rede de sentidos em correntes flutuantes no espaço Das cidades do interior Plasma, língua acesa, mariposa, coisa vaga A vertigem de um fantasma Na sala de jantar Apenas uma fantasia E você não consegue abrir Mão