Dentro dos ossos, dentro dos ossos: A primeira maldição, o início dos teus lamentos! Em tuas costas, em tuas costas: Antes mesmo de nascer, execrado a não se erguer! A queda sobrepuja a ascensão O mito te transforma em servo por aceitação Com pouco a teu favor e muito a te acusar: Falso, mediano, oprimido, fútil e sem razão! E por que não? E por que não existir? E por que não? E por que não? E por que não existir? E por que não? Não, não, não, não! Não é sempre não! Dentro do crânio, dentro do crânio: O peso te fará curvar, até não poder aguentar! Em tuas costas, em tuas costas: O firmamento, a morte, a culpa, o mundo, e muito mais! E muito mais! Um rei num lugar inóspito sem nunca prosperar Carrega no peito o pranto de todas as gerações E a interpretação da contingência te tornou O mais normal, do mais normal, no mais normal: Um Deus-normal! E por que não? E por que não existir? E por que não? E por que não? E por que não existir? E por que não? Por que não? Não, não, não, não! E assim segue a maldição, e assim segue a aceitação E assim somos o que somos sem saber seguir!