Hey, yeah
Huh
Babilônia escrachada e nua
Rua manchada, mulher que insinua, calada
Maldade de pelúcia, ser humano
Pa' tudo de ruim, astúcia no plano
Da angústia vê os mano, que insano, no ódio
Vendo os covarde no pódio
Mil grau, vagabundo, cobrando as vida do mundo
Receio de mudança, no seio da mulher
Esperança, que chora, machuca o olhar da senhora caduca, cutuca, sufoca
Maloca que troca uma cota no bang, dá o sangue
Que gangue é família, quadrada que brilha
Lanterna pa' trilha, a quebrada é você
Ferro queima a virilha de você, que com cê, vão que vão
Passando nos vão por ser, bem loko de são
Não vê, que é só impressão, tio, justiça na mão
Poder de iludir, radical pra instruir, po'cê ver, que castelo
Matar por um Nike e morrer de chinelo
Seu elo com a carne que traz esse aval, po' mal que você faz
Mas tô pela paz, surreal dando a voz, tá aí pa' quem quer, e pode pá não é pa' nós
Largando o dedo, fora o medo e a desgraça
Que suja a alma, na ilusão de tá lavando a carcaça
Dia de caça, é todo dia, pa' minha raça
Já que motivo não falta, e a rotina é devassa
Doutrina regaça entusiasta de emoção
Sofrendo nos desapego, morrendo pas' depressão
Loko são, com a sensação do controle da situação
Iludidão, mas é o que capacita pa' função
Solo fértil em crise é a mente do vilão
Foco pa' se manter iludido já que errou na decisão
É solução, e ó que fita, leva à enfermidade
Buscar no vício e vaidade as chave dessa prisão
No fundo é foda vê, você tenta não acreditar
Fingir tá se enganando, pa' assim poder se enganar
Se submeter, se subjulgar
Durante sofrer, final se frustrar, se acostumar a conviver nem sempre é aprender a lidar
Mas eu sou mais um não querendo pensar no amanhã
Vagando na Babilônia, em busca de cana (ã)
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