Números caem desse céu cinza Vislumbro além, daqui Ando nas entrelinhas do que entende a mente Um pouco do que os olhos unem ao que o coração sente Escrachado, no auge, o mal me chama pro bailado Me rendo, pecado e escondo atrás dos copo e dos trapo Imaturo, ranzinza e endiabrado Coliseu e cana, nunca na vida eu fui eu mesmo Me acomodei no conforto de não resistir ao veneno doce Antes fosse, aqui é onde o corpo suja a alma é um passo fugir pra não ter que enfrentar os traumas E eu me convenço disso mano, não sei como funciona Aprisionado à calma que só o desespero proporciona Até me iludir por me irar com esses agentes E ir pra pseudo-realidade subverter oralmente uns intelectos Piada pro seu tom de classificação Não vê a esquizofrenia excitando a conspiração Por amor, devo perdão, por pecar algum tratamento É que eu vi o arrependimento, mas não a explicação Do que uns julgam impalpável vem o tratar implacável Apostasia, por isso bato o pé na intervenção Detentores por aqui mais parecem acusadores Perdoar e absolver, senão não é nem desculpar, senhores Que confundem sentença com justiça O bem com o mal, rio de pedra é areia movediça Ética endossa a vida estética e racional Das mentes céticas que não acatam o incondicional (tratamento) As vezes concordam, já que a teoria é linda Até repulsar a realidade que Deus não se impôs ainda Só assiste chorando as equação Distância do Pai vazio, logo, carência frustração Tortos na busca da autossuficiência, vã ciência Informação só aumenta sua displicência Pós conceito, ao pé da letra laica Julgamento e punição pra ver quem estufa mais o peito Tensão pra ter o respeito através do motivo errado, medo Alimento desse inferno implantado Com fome dão a maior pala, requinte no funeral Pontas dos dedos e as engrenagens do meu umbral pessoal Como não vê? Engenho do mundo moinho, Terra O sol se esvai e a sombra faz lembrar que guerra é guerra Equação que ficou eram várias quantidades desconhecidas Sendo funcional a um sistema de valor