Sempre no caminho Nunca tô sozinho E no fim do dia Eu regresso ao nosso ninho Oxalá, Xeu Êpa Baba, meu pai Abençoa o trajeto, abençoa o trabalho, abençoa o afeto Que eu seja abstrato na selva de concreto Que eu seja abstrato na selva de concreto Sempre no caminho Nunca tô sozinho E no fim do dia Eu regresso ao nosso ninho Sempre no caminho Nunca tô sozinho E no fim do dia Eu regresso ao nosso ninho Na lareira, madeira de pinho queima No passo do elefantinho Toda nua, ela toma uma taça de vinho Sorri sacana, me faz um carinho Na vitrola, rola vinil do Martinho da Vila Candeia e Nelson Cavaquinho Cantando a original da Flor e o Espinho Lá fora, em voo livre, um passarinho ♪ Sempre no caminho Nunca tô sozinho E no fim do dia Eu regresso ao nosso ninho Sempre no caminho Nunca tô sozinho E no fim do dia Eu regresso ao nosso ninho Oxalá, Xeu Êpa Baba, meu pai Abençoa o afeto, abençoa o trabalho, abençoa o trajeto Que eu seja abstrato na selva de concreto Que eu seja abstrato na selva de concreto ♪ E eu regresso ao nosso ninho