Sentimento lindo Sobre as veias desse caos gelado Fica no meu lado Observa o mundo nos sorrir Olhos laminados Somos carpas nesse rio de ouro Atravesso lares Como ondas que anulam a dor Cristal, leveza no andar, divino (divino, vem sem medo) Mãos furadas, sem medo de pecar Fogueiras no nascer do sol (vem sem medo, vem) Quero ler sua palma e me ver no sulco do futuro Sem erro, sem medo, somos líquido que evapora e muda (muda) Superando a pressão Barco que atravessa o vendaval de emoções A flor nasceu, foi podada Jogada ao mar de jangada procurando por destinos Um lugar no seu cabelo onde o vento faz passeio Chamas acesas Você me joga as cartas E mostra pelo que venho Não estamos surpresos Veraneio na cidade litorânea Desemboca, vai abaixo Quando vi, fui de embalo Só flui no bambuzal Figueiras, sombras, repousos Momentos de relaxo, Djavan Só eu sei das esquinas Os desertos, os demônios que persuadi As estrelas repousando na minha calha São sussurros de outro mundo (outro mundo) Tango e bailo como gemas Descobertas nas cavernas No escuro (no escuro) Sentimento lindo Sobre as veias desse caos gelado Fica no meu lado Observa o mundo nos sorrir Olhos laminados Somos carpas nesse rio de ouro Atravesso lares Como ondas que anulam a dor Sentimento lindo Sobre as veias desse caos gelado Fica no meu lado Observa o mundo nos sorrir Olhos laminados Somos carpas nesse rio de ouro Atravesso lares Como ondas que anulam a dor