Cê sabe onde pode me encontrar, me esbarrar Nos arcos, no sobral, na cauda do cometa Cai sobre o mamoeiro o véu A cor do céu, quem diz? Laranja, rosa A noite chega, eu vou sentir saudades Você sabe onde me encontrar Sabe que não temos nada a perder Eu sou assim, vou vencer, conquistar os mares Gosto de navegar, vou navegar Cê vai sorrir pra mim e eu vou captar Não suporto saudades, vem me ver Na caverna atrás da pedra os pergaminhos queimam A noite está tão linda, tu estás tão linda Portei Laddal de syrah, veio da vinícola Suporto essa pressão São as lágrimas que movem os moinhos (Beli Remour) Já faz tempo, gata, vem me ver! Sou encarnado nesse teu jeitinho Sobre a penumbra de um dia frio Meu passatempo foi te descrever Morde minha boca, cê sabe que eu curto Nas minhas fotos só tem o seu sorriso Na minha casa só eu e você Segura minha mão, vamo embora E eu lembrei agora sobre essas dores Cada passo é um dia novo e eu vou conquistar Minhas pernas são de aço, não desisto Aquele vulto no espelho você fez sumir Me contenho quando penso nos teus olhos É quase um crime ter que segurar E você pede e senta no meu colo E eu todo bobo concluo que... (Eu concluo que) Quando tua boca toca meus lábios Eu sinto que o mundo pode me EsperarDepois que você se foi, folhas caíram Vermelhas Cartão postal desse jardim Você pode vir e registrar maravilhas pra você guardar e lembrar Nós temos coisas que gostamos em comum Andamos abraçados por aí na multidão Dias frios Vejo seus impressos no bidê descansando a beleza no abajur No futón, dois gatos enroscados vão dormir no cobertor tigrado Dia frio