História do subúrbio
Tiago Mac, Sant (deixa chover)
Cola 2T
Vida longa ao Norte
Quantos são daqui, mas não vão dizer? (Quantos?)
Quantos daqui tão pronto pra sangrar? (Quantos?)
Quem passa o tempo aqui, vai envelhecer (quem passa o tempo)
Quem para o tempo enfim vai eternizar (quem para o tempo)
Quem vai tá por aqui quando amanhecer? (Quem vai tá?)
Atemporal, eu sigo sem máscara (atemporal)
É visceral também vão querer saber (é visceral)
Daqui um tempo será que vão lembrar?
Somos fases, eu sigo a tradição dos sóis
Pelos mais e melhores sonhos
Pelas verdes, pelas peles pretas de meus sonhos
Surge minh'alma nessas frases
Bagulho doido se pensar na vida
Orgulho doído só pensar na tua
Mermo que o mundo gele, cronômetros zerem
Maior será a fé que zele pra que o mal não gere
Somos reis dessa terra, então não me alterem
Ciclos fechando meu corpo, ampulhetas halteres
Fora da caixa, irmão, fora de série
Mazabi, 52 e faixa, eu tô falando sério
Pandora, você sabia que uma hora iria chegar o momento
E via não mais outra via, mas Adão diria
Sabe, a cega via, uma luz, tua guia
Mas depois que expôs, desintegrou o que ligaria (o tempo)
Quem vai tá por aqui quando neblinar? (Quem vai tá?)
Mas e se eu te disser que o amanhã virá? (Acredito)
E quantos são daqui, mas fugiram ao ver
Que o que será de nós é o que tiver de ser
As mães sabem a dor do desapego
Nas mãos, seus calos e seus segredos
Medos, marcas, certo
O coração é presente grego
Deixa chover por mim
Pois quando os temporais se abrirem
Minha lágrima desaguará em você
Não queira ver o fim
Pois quando os temporais se abrirem
O tempo dirá
Quantos são daqui, mas não vão dizer? (Quantos?)
Quantos daqui tão pronto pra sangrar? (Quantos?)
Quem passa o tempo aqui, vai envelhecer (quem passa o tempo)
Quem para o tempo enfim vai eternizar (quem para o tempo)
Quem vai tá por aqui quando amanhecer? (Quem vai tá?)
Atemporal, eu sigo sem máscara (atemporal)
É visceral, também vão querer saber (é visceral)
Daqui um tempo será que vão lembrar?
Atrapalhado tralha a palha, no final da baga
No final se apaga atolado em sua autodestruição (destruição)
Fazendo secas, ébrio com teu casarão
Eis a questão (questão)
Tabajara aqui só se for a orquestra
Te arquiteta, projete soldados para o mundo
Paquistão, fonte de orgulho, olhar de frente do futuro
Busque ser o teu orgulho
Que a molecada vai junto, lhe seguro
Sempre te motivei
Você que não entendeu a força da palavra coletivo
O alívio de um sorriso
Sabendo que o lado astral da matriarca sempre andará contigo
Desde o ventre transpondo fronteiras
Blocks em rasteiras, vida aventureira
Me perdoe ser tão offline
É 24 por 2.4 no blindão
Cuidando das cantigas que têm pesos milenares
No chuá-chuá das folhas secas, regredi sem retroceder
Repensei sem enfraquecer
Uma nova época habita aqui
Faça arte e terapia para progredir
Lágrima escorria cicatrizes
Rara irrigação divina quando a seca foi da braba
Ilusão devasta, preserve sua mata
Pandora entregada e já tá queimada
Todos os males surgiram duma caixa
Para! Talento e droga não tem nada a ver
Quem se confunde no caminho põe tudo a perder
É no sorriso da palavra que vai conhecer
A importância da família para um novo ser
As mães sabem a dor do desapego
Nas mãos, seu calos e seus segredos
Medos, marcas, certo? (Só a bênção sempre)
O coração é presente grego
Deixa chover por mim
Pois quando os temporais se abrirem
Minha lágrima desaguará em você
Não queira ver o fim
Pois quando os temporais se abrirem
O tempo dirá
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