Dêrundon derá, derundon derá Num ê didin don don do don do, hum-hum-hum Quando a vida mói E a ferida dói Moendo lá vai dando ao dente que a corda rói, uh Um dia, a corda cai Dá corda ao tempo e vai Indo assim por ir até que um dia a ira sai Tudo o que é de dar, dói O que não dói, não dá Eu já só entrego os pontos a quem não contar Hum-hum-hum ean, dedidin, êê, êêê iô hum idô, hum ôôô Contida, a ira cresce Contudo o mundo mexe Contando com o quanto do que não se conta acontece, hum Cá fora, a ira desce E noutra ira mexe E mexe noutra ferida que mais uma ira cresce Tudo o que é de dar, dói O que não dói, não dá Eu já só entrego os pontos a quem não contar Eu acerto as contas a com quem não apontar Eu só entrego as pontas a quem não vai juntar, hum Dêrundon derá, derundon êh-êh Dêrundêdêdêêê, hum ôh-ôh-ôh Dêrundon derá, derundon derá Dêrundêê hum, hum con con, hum a hum ê-ê