Há dias visitei um hospital De doidos, onde vi bastante gente A curar a doença, o grande mal Que me fez perguntar a um doente A curar a doença, o grande mal Que me fez perguntar a um doente Ah, porque é que veio para aqui, meu bom amigo Ele fitou os olhos bem em mim E respondeu: senhor, senhor eu já lhe digo Ah, porque é que eu um dia para aqui eu vim E respondeu: senhor, senhor eu já lhe digo Porque é que um dia pra aqui eu vim Ai, casei com uma viúva, minha amada Que tinha uma grande filha, e muito bela Ficou ela sendo minha enteada Mas o meu pai, depois, casou com ela Ficou ela sendo minha enteada Mas o meu pai depois casou com ela A minha mulher é sogra do meu pai Meu pai é meu enteado, ai que sarilho Pois porque isto da ideia não me sai É que a minha madrasta teve um filho Pois porque isto da ideia não me sai É que a minha madrasta teve um filho Ah, seu filho era meu irmão, coisa horrorosa Meu pai era meu genro, ai que aflição Meu pai, era neto da minha esposa Ora, portanto eu era avô do meu irmão Meu pai, era neto da minha esposa Ora portanto eu era avô do meu irmão Ai, fiquei em aguarelas com o miolo De tanta baralhada e tudo a esmo Mas o tolo me pôs quase tolo Ao dizer que era avô já de si mesmo Mas o tolo me pôs quase tolo Ao dizer que era avô já de si mesmo