Essa é a hora, esse é o local, suinga! ♪ Antropologicamente falando é interessante Ingerir alimentos que contenham corante Criar imagens de deuses com formas de elefante Não cortar o cabelo quando a lua é minguante Simpatizante do sistema que simula flagrante Palavra escandinava que só tem consoante Refletir sobre isso tudo do alto de um mirante Já bem disse Raul: Metamorfose ambulante ♪ Suponhamos que eu jogue uma pedra num rio E essa pedra assuste um peixe que aí saia saindo Quanto à ordem natural e ao que chamamos destino Estaria participando ou estaria interferindo? Trajava sunga e nunca usará um terno Pensava ser um eremita moderno Dizia: Ao reino da alegria eu me entrego Porque aqui jaz o cadáver do meu ego Desencontros e encontros no teatro do acaso Há superfície no profundo e um fundo no que é raso A sincronicidade unifica o que é distante Nascimentos e partidas num mesmo instante Novos Baianos, funk melody, eletroprog Blocos de rua, folclore e rodas de hardcore Biologia, história antiga, mecânica quântica Cerveja de boteco e a flora da Mata Atlântica Ê, salva de palmas pro amigo aqui que cantou tudo ♪ Vem com a gente, vem com a gente Somos um pouco de tudo e muito de cada pouco O espaço vazio de um polígono oco Somos os pingos da chuva e a água dentro do coco Decola Circo Voador Trajava sunga e nunca usará um terno Pensava ser um eremita moderno Dizia: Ao reino da alegria eu me entrego Porque aqui jaz o cadáver do meu ego ♪ Trajava sunga e nunca usará um terno Pensava ser um eremita moderno Dizia: Ao reino da alegria eu me entrego Porque aqui jaz o cadáver do meu ego