Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Eu nasci lá em Bragança Na beira do Rio Caeté Eu nasci lá em Bragança Na beira do Rio Caeté Vim de trem pra cidade grande Cidade de Nazaré Vim de trem pra cidade grande Cidade de Nazaré Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia João Bernardo do Livramento Nasceu em Carutapera João Bernardo do Livramento Nasceu em Carutapera Serenou na areia fina Sereno do mar na vela Serenou na areia fina Sereno do mar na vela Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Já cantei em toda parte Onde me chamar eu canto Já cantei em toda parte Onde me chamar eu canto Folias e ladainhas Boi-bumbá solto no campo Folias e ladainhas Boi-bumbá solto no campo Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Vamu embora, vamu embora Na canoa eu vou remar Vamu embora, vamu embora Na canoa eu vou remar Vou remando na lua cheia Pra chegar no meu lugar Vou remando na lua cheia Pra chegar no meu lugar Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Já urrou, já urrou, já urrou As águas do mar balanceia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia Alevanta poeira do chão Enquanto o meu touro vadeia A folha da bananeira de noite mete o pavor A folha da bananeira de noite mete o pavor No meio dos invejosos ninguém pode ter amor No meio dos invejosos ninguém pode ter amor O fogo quando se apaga na cinza deixa o calor O fogo quando se apaga na cinza deixa o calor O amor quando se afoga no coração deixa dor O amor quando se afoga no coração deixa dor