Eram tantos os sinais de tua natureza Anunciando as chuvas, os estios Em seus ciclos, os fins e recomeços Não sei porque insisti Não observei o meio Talvez abrupto, pela ação do tempo Ou quem sabe em transe De som em sonho, encantado Observando as estrelas Segui, fiz meus sacrifícios Sangrando em tua dor Ou cantando em teu sorriso Fiz tudo o que foi impreciso Não me arrependo por isso Vez em quando ainda pendo Mas tenho teu equilíbrio E solidez, e esperança Estou na maciez de tua lembrança Acalentado, amamentado Como uma criança!