Pintou-se um quadro De verde e de castanho Do que é conhecido e do que é estranho Do espantoso e do banal Saiu a sorte Um sul que aponta a norte Amarra de mão forte Um destino Ainda assim, resisti Só para ver além Além do que hoje posso ver Na bonança, na intempérie, fiz provocações Quis desafiar o império, cheguei aos portões Só para poder ser, cai, eu sou Só para poder ser, cai, eu sou Acutilante (Acutilante) Esta verdade (Esta verdade) Me desampara (Me desampara) Desampara (Desampara) Não sá sossego (Não sá sossego) Não tem segredo (Não tem segredo) Não se demora (Não se demora) Mas me repara E assim, não resisti Só para ver além Além do que hoje posso ver Na bonança, na intempérie, fiz provocações Quis desafiar o império, cheguei aos portões Só para poder ser, cai, eu sou Só para poder ser, cai, eu sou Só para poder ser, cai, eu sou Em plena lua cheia a escuridão não tem lugar Mas acendi minha candeia, quis eu revelar Só para poder ser, cai, eu sou Só para poder ser, cai Na bonança, na intempérie, fiz provocações Quis desafiar o império, cheguei aos portões Só para poder ser, cai, eu sou Só para poder ser, cai, eu sou