Naquele mundão de Deus Uma boiada ia viajando Era mais de mil cabeças Passo lento caminhando Não tinha quem não passasse Não saísse admirando O tranco dos bois nelore Nos verdes campo passando A natureza retrata Parecia um rio de prata No verdume do oceano ♪ Ali foi passando um homem Como fosse os demais Admirando a boiada Perguntou ao capataz Quem é o dono do gado? Lhe respondeu o rapaz É, além de pecuarista Um dos grande industriais Eu só conheço de nome Mas eu sei que este homem É gente boa demais ♪ Eu nunca falei com ele Mas tenho boa impressão Vejo sempre em entrevista Que dá na televisão E na revistas que fala' Sobre gado exportação Mas chegando em Andardina Talvez tenha condição Ele deve estar presente Quem sabe, pessoalmente Eu conheça o meu patrão ♪ Eu estou indo agora Pra uma das propriedade Disse o homem ao boiadeiro Morreu a curiosidade Me abrace, companheiro Pra nascer nossa amizade A fortuna recebeu Um abraço da humildade Num longo aperto de mão Disse: Sou o seu patrão Está feita a sua vontade