Que triste historia eu revelo nestes versos De um romance que o destino interviu A moça rica por amar um moço pobre Sem piedade a família proibiu Ele sabendo que não tinha esperança Ver sua amada ele já não conseguia De madrugada ele cantava em serenata Ela chorava quando sua voz ouvia Ao sentir aquele amor desesperado Ideia louca lhe revolta o coração De eu matá-lo e matar-me nesta hora Deus piedoso nos dará o seu perdão Envenenando duas taças de bebida Abriu a janela e ao amado ofereceu O inocente contemplando os olhos dela Aquela taça de veneno ele bebeu No outro dia a luz do Sol iluminava Um corpo inerte debruçado na janela Morreu olhando o amado que morria Sempre chamando pelo doce nome dela Somente o pobre violão foi testemunha Daquela cena que causou a negra sorte Quando o destino decretou o fim da vida De dois amores na serenata da morte