Quando eu era um folgazão moço Se eu contar sei que o povo admira Eu cantei em muitos bar importante E também nos teatro caipira Eu cantava com uma moreninha Pra aqueles arrebarde', pra aqueles catira E o povo tudo admirava Por ver o bom peito da Dona Jandira Fui cantar numa rica fazenda De uma dona que veio da Síria Lá os folgazão se amedrontaram Por me ver tinir as cordas caipira Fui fazer a minha saudação Quase que me puseram na embira Lá perdi meu chapéu de castor Mas salvei minha vida e da Dona Jandira Foi no ato de um casamento Nós saímos passear na vila Quando foi da igreja pro civil Nós dois era os primeiro da fila O escrivão fez um ar de censura Respondi do meu modo caipira Perguntou: Como é que eu chamava? Eu me chamo amor firme da Dona Jandira Apartei da formosa morena Por enredo da prima Porfiria Ela andava só triste e chorando Eu também já fiquei meio gira Vou fazer uma promessa custosa Só pra ver se a nossa sorte vira Inda' eu tenho uma viva esperança De deitar nos braços (dê quem companheiro?) Da Dona Jandira